Sim, a origem da palavra trabalho é “tripalium”, um instrumento originalmente feito para agricultura, mas que parece ter sido usado para coisas mais vis, como tortura.
Mas essa história, vem do tempo em que as palavras antibiótico, televisão e plástico não existiam e com sorte se vivia até uns 40 anos de idade.
Hoje essas palavras e muitas outras existem e se está lendo isto, você tem grande chance de viver uns 80 anos
Se você aceita a possibilidade de ser feliz no trabalho, então vamos lá.
Para iniciar, preciso te dizer que como todo sentimento, felicidade é algo bem pessoal e situacional. Se juntarmos 10 pessoas e perguntarmos o que é ser feliz, é bom já pedir uma pizza e umas bebidas, pois a conversa será longa. Por sorte, hoje em dia, sempre tem alguém trabalhando sobre qualquer assunto, inclusive felicidade.
Os estudos mais consistentes e recentes, vem da psicologia positiva, associada a Martin Seligman e seus trabalhos do final da década de 90.
Esses estudos concluíram que a felicidade está associada a 5 pilares (Emoções positivas, engajamento, relacionamentos, mérito e alcançamento) mais um sexto que se porta como fator estrutural (higidez)
(Seligman, 2012) — Positive Emotions, Engagement, Relationship, Meaning, Achievement and Health
— Obs.: os termos não foram traduzidos literalmente, de modo a manter o acrônimo.
Nesses estudos verificou-se que apesar dos pesos diferentes para cada pessoa, eles estavam todos presentes quando buscamos entender felicidade. Essas pesquisas e trabalhos foram levados para o ambiente de trabalho, mostrando o impacto de estar bem das pessoas nos objetivos das empresas.
Aqui cabe uma ressalva, para diminuir a carga emocional e social associada a palavra felicidade, ela é normalmente substituída por bem-estar.
Assim o bem-estar no trabalho, está associado a esses cinco elementos (PERMA), e sua percepção de mais ou menos felicidade no trabalho, vem justamente da composição do nível de cada um.
A partir desses estudos foram criadas e testadas técnicas e ferramentas para analisar e melhorar a percepção de bem-estar no trabalho, seja para o indivíduo ou para a organização.
O melhor desses estudos é a conclusão que caso se queira o “tripalium” pode (deve?!?) ser levado para o museu para que no futuro olhemos para o trabalho infeliz dos dias de hoje, como algo curioso que acontecia naqueles tempos...
Quer saber o seu grau de bem-estar no trabalho?
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Válido para as primeiras 10 solicitações em junho de 22.
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