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Foto do escritorRafael P Fernandez

Três As para criar uma cultura que acelere a transformação

A demanda por uma cultura aberta a transformação e que permita que o melhor de cada um surja é cada vez maior para atender um mundo com a complexidade e a incerteza atual.

Mas será que essa demanda é nova? E se não for, por que ela ainda e uma necessidade e não o modelo corrente?


Em 1991 foi lançado o livro “Workplace 2000” sobre gestão que chegou a 17 edições, nele o renomado autor Joseph H.Boyett estimava como seria o ambiente de trabalho nos anos 2000:

- “O ingrediente secreto da cultura do ambiente de trabalho nos anos 2000 é permitir que os funcionários assumam o comando e, desta vez, falem sério! O empoderamento dos funcionários, as equipes de qualidade ou o que você quiser chamá-los este ano, inevitavelmente lançará inovações exponencialmente mais poderosas, retidas por "gerentes racionais. Autogerenciamento não significa abdicar do gerenciamento em si, mas, em vez disso, adicionar liderança habilidades para o kit de ferramentas do gerente. Além disso, as novas culturas sofrerão mudanças evolutivas que fortalecerão outra ferramentas de gerenciamento. Paciência.”

Lâmpadas penduradas e acessas
Ideias para uma cultura de transformação

Não sei você, mas eu tenho a impressão de que a descrição acima, poderia ser aplicada como a expectativa dos dias de hoje. O que você acha?

Mas este é só um exemplo, você pode vasculhar num sebo outros livros de recursos humanos ou administração da época e perceber a mesma linha.

Então porque 30 anos depois a tal cultura apta a lidar com as recorrentes transformações e fazer brilhar os “dons” de cada colaborador ainda não se tornou o lugar comum?

Na realidade essa cultura ocorre naturalmente nas (boas) startups, quando ainda o são, então o que podemos extrair desse modelo:

Aceite o preço de se parecer com uma startup:

1. Aceite; numa cultura aberta a transformação e de estímulos aos indivíduos não é focada em processos e controles.

2. Aceite; inovação implica em poder errar, aprender e tentar novamente de forma diferente

3. Aceite; criatividade não floresce em ambiente “opressores”

4. Aceite; respostas novas nem sempre são as respostas esperadas

5. Aceite; diversidade intelectual e comportamental implica na compreensão de que as pessoas trabalham, criam e se comportam de formas distintas

Abandone estruturas confortáveis demais:

1. Abandone; um formato de planejamento baseado em história e comparação com o passado

2. Abandone; modelos e ferramentas desenhadas para evitar bons riscos

3. Abandone; a ideia que é possível mudar sem dor, muitas pessoas cresceram e se desenvolveram através de sua adequação ao modelo vigente, quando você trouxer um novo modelo elas perceberão o risco da mudança.

4. Abandone; a lista do que pode e se preocupe em deixar claro o que não pode de forma alguma. Quando você traz a criatividade à tona os limites serão testados.

5. Abandone; a zona de conforto de modelos organizacionais e salariais desenhados para o exército em tempo de guerra

Aprenda com todos e com tudo:

1. Aprenda; principalmente errando, assim a empresa evolui

2. Aprenda; a desaprender, a maior dificuldade de mudar está em esquecer a forma antiga.

3. Aprenda; sobre como as pessoas e o cérebro funcionam, muitas vezes seguimos modelos de estímulos que já se provaram ineficientes e são mantidos por pura inercia.

4. Aprenda; como aprender o tempo todo e de forma eficiente, estar em transformação constante é basicamente aprender novas formas de atuar o tempo todo.

5. Aprenda; empreendendo o que realmente é empreender, nada é profissionalmente mais desafiador


Bom tudo isso é obviamente fácil de falar e pode ser trabalhoso de colocar para rodar. Só acontecendo de forma recorrente no ambiente das startups por pura demanda e menor temor com os riscos.


Mas então, como trazer isso para uma “não startup”?


Já que é muito provável que ninguém queira assumir os riscos de uma mudança geral necessária para colocar os princípios acima, o que sugerimos e focar a mudança em alguma linha completa de negócio menor ou considerada menos críticas e daí ir “contaminando” a empresa. Também não sugerimos implementar isso somente em áreas de suporte ou num pedaço de uma linha de negócios, eles serão as ovelhas negras e terão dificuldades de venderem os resultados para o resto das empresas.


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